Olá =)
Ontem não pude postar porque estava muito ocupado deitado em minha cama o dia inteiro. Me desculpem. Mas agora vou continuar contando sobre a minha vida de onde eu parei.
Alguns anos se passaram desde a última "brincadeira" com meus primos. Ralf continuava indo à minha casa para jogar video-game sempre que podia e não estava jogando bola com os amigos dele. Eu nunca gostei muito de futebol (já pensei até que essa fosse a causa de ter me tornado gay, mas não faz sentido. Como correr atrás de uma bola me faria ser hétero?). Até tentei uma vez, mas quando descobri que o meu time era o vencedor, desisti (passei o jogo inteiro pensando que estava no time adversário). Mas nada do que eu queria acontecia. Uma vez, enquanto eu estava deitado no sofá, de bruços, ele me surpreendeu se deitando sobre mim. Oq eu fiz? Passei minhas mãos pelos cabelos dele e, quando percebi, estávamos sem roupa na cama dos meus pais (mas só no meu sonho da noite seguinte). Nam! Saí debaixo dele, fiquei com cara de assustado e Ralf me pediu desculpas dizendo que foi só brincadeira. Droga! Foi só brincadeira! Mas umas semanas depois ele me ensinou como aliviar a minha tensão. Só me lembro que ele mostrou que algo estava bem alto sob a coberta dele (era um dia frio), e me falou q poderia me ensinar a fazer o meu ficar assim também. Pena que só me ensinou verbalmente (não confundir com oralmente, infelizmente). Eu era tão novo quando isso aconteceu que ainda só tinha a sensação boa. Não saía nada. Eu sabia que um dia sairia porque ele me disse que saiu uma gosminha uma vez que ele fez isso no banho.
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O joystick que eu queria/quero |
Como eu não tinha internet na época, eu só deduzia como era o sexo pelo que eu via nas novelas. Achava que era sempre anal (mesmo sem saber esse nome) por causa de uma cena do Marcello antony que eu tinha visto numa minissérie da globo. Mas eu sempre imaginava fazendo isso com uma colega minha. Ou com Ralf (muito mais frequentemente). Então comecei a imaginar como se eu fosse um daqueles caras da televisão. Mas sempre que eu ficava sozinho com meu primo, esperava ele fazer alguma coisa nova, ou voltar com tudo que acontecia quando éramos mais novos. Mas nada acontecia (sem contar uma vez que dormi na casa dele e acordei com sua mão apertando meu pênis sobre a calça). Até que começamos a brincar de "lutinha".
Lutinha tem regras simples. Faça o que for preciso até o adversário (parceiro sexual) desistir. No começo era tudo inocente. Brincadeira infantil onde a pancadaria rolava solta. Murros, chutes, puchões de cabelo, golpes [nos países] baixos, masturbação, etc. Oh, wait! Masturbação :o Um fazia no outro, enquanto cada um fingia q tentava tirar a mão alheia do próprio "p"(cansei de digitar pinto e não gosto de digitar pênis, rôla, instrumento, ou qualquer outro apelido) e o outro fingia que acreditava. Assim, quem perdesse, ganharia. E todas comemora =D
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Homens treinando para o campeonato de lutinha |
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Lutinha greco-romana |
Pena que isso também parou. E eu, cada vez menos, pensava na minha colega para fazer aquele negoço (e quando fazia, era por dor na consciência). Eu tenho um primo gay (hoje eu acho que são 3,5 porque Ralf parece bissexual. Além de minha irmã C"arla" que deve ser lésbica), de quem todos falavam mal pelas costas. O próprio pai tentou matar ele quando soube (meu pai, junto com meus outros tios, tiveram que detê-lo). Não queria isso para mim. Não quero isso para mim.
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Como Hugo se parece
(a beleza nem sempre compensa) |
Mas também houve um momento obscuro nesse tempo. Na minha cidade existe um casarão imenso onde mora um casal de idosos e seus incontáveis animais. A senhora é uma das melhores pessoas do mundo, mas o marido dela : / Um dia, indo para a casa de um colega de escola para fazer um trabalho, ouço alguém me chamando. Era o tal senhor, me chamando da porta da casa dele. Na minha inocência, eu fui. Ele queria me mostrar os cachorros pela janela do quintal traseiro da casa. O traseiro que ele tava olhando não era o quintal. Quando encostei na janela, ele tentou encochar. Ah, que nojo! Saí de perto da janela. Depois ele ficou insistindo para que eu me sentasse no colo dele. Disse que não poderia porque precisava fazer o trabalho e saí correndo para a casa de meu colega que era bem próxima. Estava muito nervoso e acabei me estabacando no chão depois de tropeçar na calçada. Outros colegas estavam perto e ficaram rindo de mim. Comecei a chorar e distribuí murros em duas colegas, brigay com H"ugo" (que era bem gatinho, mas irritante) e fui embora.
Um tempo depois, Ralf foi estudar numa cidade vizinha maior e fiquei um tempo só na imaginação.
Este post ficou longo e sem graça, mas achei necessário. Amanhã vou contar sobre o período de ensino médio. É tudo no plano das ideias. Não teve prática alguma, mas é massinha, até. Foi quando eu aceitei quem eu sou com a ajuda de um amigo, o I"gor".
Té +