Tomando decisões

       Seis meses depois, vou terminar de escrever um post que já tinha começado há muito tempo.

:'(

    Estava eu numa fase cheia  de altos e baixos. Basicamente, eu estava triste a maior parte do tempo pelo que aconteceu comigo e Lucas, pelo meu desempenho na faculdade que estava temço e a dúvida se eu teria escolhido o curso certo passando pela minha cabeça. Então eu saía sempre com o pessoal do Vynte4 que era super divertido e me fazia esquecer dos meus problemas. Ainda melhor era conversar com Victor, mas ele não era irresponsável como eu e não vagabundeava o tempo todo. Entre uma coisa e outra, eu conversava com uns carinhas no facebook e stalkeava Lucas. Qualquer cara que ele adicionasse eu já imaginava que ele tinha pegado/estava pegando/ia se casar em um mês. Um desses caras foi o L"eno" (que de vez em nunca comenta um post por aqui). Mas um tempo depois ele me adicionou também no face e eu deixei minha paranoia de lado. E nós começamos a namorar... Ou quase isso. Eu jogava um joguinho de facebook na época e ele também. Aí a gente era namorado no jogo, mesmo sem nunca ter conversado nem por bate-papo da internet.

      E então veio a super crazy party na casa de um carinha que sempre saía comigo. acho que era aniversário de alguém. Pense na maior concentração de beijos múltiplos dados numa festa. Lá teve mais. Eu acho que só participei de um ou dois (o tempo e o álcool me fazem falhar a memória). E o Leno estava lá, mas eu não puxei assunto com ele porque sou tímido demais. Estava esperando que ele falasse comigo. E, depois que ele tinha bebido mais um bocadinho, puxou meu braço e comentou sobre ele ser meu namorado. Aí a gente conversou um pouco e depois ele me puxou para o quarto do dono da casa. A gente se pegou por um tempo e depois fomos expulsos do quarto. Fui dançar um pouco e depois me sentei ao lado de Leno que estava com cara abaixada. Então ele falou que precisava me contar uma coisa. Então pela primeira vez minhas paranoias se confirmam. Ele estava realmente ficando com Lucas. Prevendo que Lucas fosse dizer que eu fiz de propósito e que iríamos brigar mais uma vez, já comecei o drama. Fui embora chorando como se aquilo fosse o fim do mundo e com muita raiva do Leno. Pensando nisso hoje, eu tenho vontade de me dar um tapa na cara. Que idiota que eu era. E isso aconteceu há menos de um ano (atualização: quase um ano e meio)(atualização 2: mais de três anos).

Sdds beijo triplo

Leno é mó gatinho

     Mas no dia seguinte eu já estava bem (se não considerarmos a ressaca) e Leno me convidou para assistir filme na casa dele. Talvez eu devesse ter raiva pela inconseqüência dele no dia anterior, mas preferi simplesmente ir assistir ao filme. Assistimos "o fabuloso destino de Amélie Poulain", mas ele começou a me fazer carinho com as pernas sobre mim enquanto a gente assistia ao filme (e eu calado o tempo todo, só olhando para o filme), então eu pausei o filme, me virei para ele e a gente se beijou... Depois de um tempo, terminamos de assistir ao filme (muito bom, por sinal *-*) e ele me mostrou uns vídeos e uns jogos no computador dele. Desse dia em diante a gente passou a conversar bastante e sair juntos de vez em quando para comer alguma coisa (não pensem besteira ¬¬).

       Uns dias depois, eu tive um susto. Charles me disse que queria namorar comigo. E eu recusei a princípio, porque eu gostava dele, mas ainda era "insira aqui o nome de um sentimento idiota" por Lucas. Mas ele me chamou para ir a um motel com ele e disse que não precisaria acontecer nada que eu não quisesse. Fiquei bem assustado com a ideia, mas acabei topando. Obviamente fizemos coisas que normalmente se faz em um motel. Foi muito bom. Poucos dias depois, estávamos na casa de uns carinhas do Vynte4, então eu resolvi pedir ele em namoro o.O e ele aceitou O.o

Até que curti os espelhos :p

        Então eu me tornei um cara comprometido pela primeira vez. Minha rotina mudou um pouco a partir daí. Manhãs e tardes continuavam bem parecidas, com a diferença que eu ia para a faculdade com uma frequência um pouco maior. Mas à noite eu passei a ir à academia com Leno, depois comia alguma coisa com ele ou Charles, e à noite/madrugada, bem, agora eu tinha um namorado. Mas eu não era apaixonado por Charles, ele sabia e aceitava isso, mas eu ainda não estava bem.

i'm not dog no :/

       Um pouco mais de duas semanas após o início do namoro, eu busquei umas informações (que, eu percebi agora, estavam todas erradas) na faculdade sobre trancamento de matrícula ou abandono e me decidi: voltaria para minha cidade, passaria uns meses refletindo sobre minha vida e me reestruturando e voltaria à faculdade no semestre seguinte. Só avisei a Charles, Vítor e Leno. Eles me deram apoio pois viam como me sentia. Meus pais também aceitaram minha decisão, mesmo sem entender completamente meus motivos, então coloquei em prática.
        Me lembro de Vítor ter ido à minha casa no dia da viagem para se despedir (fiquei bem triste por ter que me afastar esse tempo todo dele) e mais tarde Charles foi me buscar para levar à rodoviária. Mas eu ainda não fui para minha cidade...

Té +
       
       

Diversão X Depressão

Comi muito...
Chocolate, para alegrar

     ...Continuando. Entrei no grupo e comecei a ter contato com os gays da região. Todo mundo parecia bem divertido. As conversas lá eram bem massinha e conversávamos sobre preconceito, música e homens, basicamente. Mas como o grupo tinha acabado de começar, o povo estava mais no clima de conhecer gente nova. Na verdade, o que mais acontecia era o povo dar em cima de mim e dos outros membros do grupo que  não eram "rodados" na cidade. A maioria do pessoal já tinha se pegado em quase todas as combinações possíveis. Tinha alguns caras interessantes lá. O fundador, C"harles", era bem bonitinho e tinha uma conversa bem legal. Conversava futilidades, como todo mundo, mas também tinha um papo inteligente, conscientizado. Ele era um dos mais xavecados também porque, apesar de ser da região, ele tinha ficado muito tempo fora estudando e só se deixou levar pelo lado colorido da força enquanto estava fora. Então era carne nova.

De volta às origens
Lotando o post com homens

     Mas o grupo acabou uns dois dias depois. ): Acontece que o pessoal foi adicionando todos os amigos gays sem perguntar se esses queria entrar e não havia moderação. Então os habitantes de Nárnia foram denunciando o grupo e ele foi deletado. Pena. Mas já tinha me ajudado a conhecer um pessoal e isso era muito importante agora, já que eu quase não tinha mais amigos na cidade. Eu não andava mais com os antigos amigos porque Lucas sempre estava por perto e eles deixaram de me chamar (mais tarde eu descobri os verdadeiros motivos para não ser mais chamado, mas ainda demorou quase um ano para ficar sabendo). Só andava com Vítor e ficava o dia inteiro na internet conversando com gente que eu não conhecia. Ou só ficava cheio de auto-piedade.

     Então teve um evento de música e cultural lá em Midgard. Jorge me convidou para ir com ele e mais um pessoal. Como eu não tinha com quem ir, já que Vítor estava viajando, me encontrei com eles e fomos juntos. Fui conversando com um carinha até bonitinho q tava com ele (mas eu esqueci o nome). E tudo isso não importa nem um pouco porque eu nem fiquei perto deles. Acabei encontrando Charles, I"ran", L"eandro", R"icardo" e M"ichel", todos do V"ynte4" (o grupo. O nome tá horrível, eu sei). Saímos do evento e fomos para uma pseudo-boate gay. Foi bem divertido, até. Dancei bastante e no final acabei ficando com um carinha, E"duardo", mas foi só porque eu bebi demais. Eu queria ficar com Charles, mas eu fui muito lerdo e ele acabou ficando com outro.

True Love

     Quando cheguei em casa, vários calouros e mais um pessoal estava lá jogando jogos de bebida. Não me interpretem mal. Eu não costumava ser uma pessoa assim que vive para beber e pegar outras pessoas, mas acho que foi uma fase em que eu precisava estar sempre fazendo alguma coisa para não pensar no quanto eu estava triste. Então entrei na brincadeira com eles. Isso devia ser umas 4 horas da madruga. Fui à cozinha e G"uilherme", um calouro, me seguiu. Eu já tinha conversado com ele pelo facebook e nós já sabíamos que ambos somos gay (nem me lembro como ficamos sabendo, mas não importa). Ele veio me perguntar se eu não sabia de umas baladas por lá e eu contei que tinha acabado de chegar de uma. E"lder" veio em seguida conversar com a gente e me fez a mesma pergunta. Eu ainda não sabia oficialmente que ele era gay, mas foi um dos que eu tinha contado entre os 3 gays da nova turma. Mas eu também não soube dar muitas informações porque eu não sabia de nada ainda. eu só perguntei se eles queriam entrar no NewVynte4 (o grupo tinha voltado. Desta vez mais restrito) porque lá eles sempre postavam quando ia rolar eventos. E parou por aí. Todos foram embora e eu fui dormir. Foi uma noite bem gay, cheio de novos amigos gays, "música gay", beijo gay, "papo gay", e eu me senti bem. Descobri a grande vantagem de estar numa cidade bem distante da minha. Poderia agir como quisesse, sem correr o risco de ninguém vir fazer fofoca sobre mim. Ninguém me conhecia mesmo. Pensando agora, isso parece errado, mas foi o que evitou que eu ficasse me lamentando o dia todo (isso e chocolate alpino).

     Nos dias seguintes eu comecei a sempre andar com o pessoal do Vynte4 que conheci na festa. O pessoal era muito divertido. Todo dia faziam uma festa. Mas era todo dia mesmo. E eu entrava na onda deles. Estudar? Nam! melhor sair com o povo. Logo fiquei bem amigo do Charles. Minhas maiores diversões eram conversar com Vítor ou Charles. Faltava muitas aulas na faculdade porque não conseguia ficar no mesmo espaço que Lucas e também porque não conseguia acordar a tempo por causa das farras com as bee. Entre uma festa e outra eu pensava em desistir do curso/trancar o semestre.

     Acho que está bom por hoje. Na próxima eu conto como conheci mais uns amigos importantes e como comecei o meu primeiro namoro. AH! Eu sei que teve muito nome novo nesta parte, mas o único importante mesmo foi o Charles. O resto dá p esquecer :p

Beijão, seus lindos

Té +

Legado do SÁBADO

Me esforçando para
lembrar de tudo

       E lá vamos nós. Talvez alguma coisa saia da ordem cronológica, ou eu me esqueça de algo porque já faz mais de uma ano desde os fatos que eu vou contar agora.

       Esqueci meu boné na festa da casa de Vítor. Que pena (-n), eu tinha que voltar para buscá-lo. Lucas me disse que tinha passado lá antes de eu chegar e esqueceu o óculos dele também. A gente não estava se dando muito bem, mas me ofereci para buscar. Mas antes de buscar eu fui com quase todo o pessoal do DAMMID comer uma pizza e ficar conversando besteira sobre a festa, pessoas sujando a parede com a tinta da roupa, brincadeiras que rolaram até mais tarde e quem pegou quem. Aparentemente ninguém ficou sabendo oque aconteceu entre mim e Vítor. Só as melhores amigas dele, T"halia" e G"iana".

Quase um angioma
Tenho que me controlar

      Depois da pizza nós pegamos carona com Paulo (que assim como Thalia, Giana e Vítor, também fazia parte do DAMMID). Detalhe que foram nove pessoas no carro, mas acho q tinha alguém no porta-malas, então ficou menos apertado (menos para essa pessoa. O ponto positivo foi que Vítor teve que ir deitado sobre todo mundo. Aproveitei para bulinar ele, rs. Paulo me deixou com Vítor na casa dele. Nessa hora eu senti uns olhares desconfiados, mas acho que poucos tinham ligado os pontos. Entramos na casa, peguei o boné e o óculos, então larguei os dois e beijei Vítor. A gente ficou por mais um tempinho, mas não muito porque a gente ficou com medo que os carinhas que dividem a casa com ele chegassem. No outro dia ele teve que usar camisa de gola alta para esconder o chupão q eu deixei no pescoço dele :p

Mais ou menos assim, a turma dos calouros =D

    Nós continuamos conversando bastante por internet durante um tempo. Descobri que eu fui o primeiro cara que ele tinha ficado em Midgard. Ele também não tinha chegado há muito tempo. Só um semestre antes de mim. Então teve mais uma festa lá em casa para interação da minha turma na faculdade com os calouros. Pense numa turma colorida. Detectei pelo menos três caras gays e uma sapatão (que passou o rodo nos caras da festa e tentou pegar umas meninas), oque já dava 10% da turma. Tá bem de acordo com as estatísticas, mas ainda tinha muitos outros suspeitos. Quando já estava todo mundo bêbado e uma boa parte já tinha ido embora, Eu levei Vítor (ele, Thalia, Giana e mais algumas pessoas foram convidados pra festa, mesmo não sendo das turmas) para um canto e a gente ficou um pouquinho escondido do povo. O problema é que mais tarde e no dia seguinte eu fiquei pensando demais no Lucas.

     Não sei bem, mas acho que no dia seguinte eu resolvi terminar o meu lance com Vítor. Tinha sido muito bom, mas eu não queria enganar ele. Contei minha história toda com Lucas e disse que ainda não estava pronto para me envolver de novo. E ficou tudo bem entre a gente. A partir disso ele começou a se tornar meu melhor amigo.

    Algum tempo depois surgiu algo que me mudou muito. Me fez um novo mundo. Conhecer muitas pessoas novas (para o bem ou para o mau). Uma coisa bem simples, um grupo gay no facebook só com pessoas da região. Jorge me convidou para o grupo e eu convidei o Vítor. Continua no próximo episódio...

Té +

De volta

OIEEEEE!!!!!

       Para a felicidade dos leitores do blog (todos os três), estou voltando =D. Tá, eu sei q nem é uma notícia tããããão feliz assim. Nos últimos tempos eu estive muito ocupado na faculdade/na farra/com preguiça/nem lembrava que sá'porraqui existia/com dúvida se valeria a pena voltar (falo disso depois). Mas o importante é que agora eu tenho todo o tempo do mundo e mais um pouco. E bateu saudade de contar o que acontece em minha vida.

       Esta noite, ou amanhã eu continuo contando de onde parei. Com vontade de fazer isso agora, mas preciso reler o blog todo para não acabar repetindo algo que já contei ou presumindo que já falei sobre algo, que não tinha mencionado (se fizer agora, não consigo dormir antes do Sol nascer). Até os nomes fictícios dos "personagens" eu já tinha me esquecido, mas, por sorte, tinha feito uma lista com todos os nomes =D. Sdds dessa minha época menos desorganizada.

Leitores comemorando a volta do blog à ativa

Té +

Me adaptando, ou não

       Agora sim! Dando continuidade à história, depois de tanto tempo longe. Vamos ao que interessa.

Só para dizer que era inverno

   Começam as aulas. Muito bom rever os colegas, mas muito difícil passar o dia todo com Lucas. Acordávamos juntos e íamos juntos pra faculdade. Mas só durante um tempo. Depois, um sempre demorava para não precisar ir com o outro. Uma vez fomos até a faculdade lado-a-lado sem trocar uma palavra e discutimos quando chegamos. Fiz o caminho de volta, chorei no meio da rua e voltei pra faculdade tentando ignorar a presença dele. Simplesmente não conseguia. 

     Eu já não conversava com Eva, com Lucas era melhor que eu não conversasse. Como se não bastasse, Paulo parou de falar comigo de uma hora pra outra. Não sei se já disse isso, mas eles foram meus melhores amigos em Midgard. De repente estava me sentindo totalmente só. Eu passava o dia inteiro na internet conversando por msn ou facebook. Desabafando, brincando, me distraindo. A ideia era não pensar nele. Funcionava, mas os desabafos faziam toda a história voltar. Deixei de sair com meus antigos amigos porque Lucas sempre estava por perto e eu não me sentia bem. Fiquei cada vez mais deprimido.

O loiro lembra um pouco o Fernando

     Mas aos poucos fui entrando numa nova fase (ainda meio deprimido mas com momentos de pegação). Comecei a receber uns flertes de uns carinhas por internet e retribuí. Se eu estava solteiro, tinha que aproveitar. Uma madrugada resolvi conversar com F"ernando" um garoto da faculdade, que eu conheci porque o aniversário de Jorge foi na casa dele. Já tinha percebido que ele tinha se interessado pelo menos um pouco por mim. Conversa vai, conversa vem, ele soltou algo do tipo "seria bom se você estivesse aqui". A casa dele era muito próxima à minha. 10 minutos depois disso estávamos no quarto dele fazendo coisas :x . Percebi logo que eu deveria estar me sentindo mal. Nunca vi com bons olhos a ideia do sexo casual. Quer saber? Me senti muito bem porque foi incrível e ninguém tem nada com isso. No outro dia conversamos de novo e percebi que ele não queria nada além daquela noite. Eu até que queria, mas, depois que passou a paranoia de "eu faço sexo mal e todos vão me largar depois de transar comigo", ficou sussa e segui em frente.

No shopping

     Lucas tinha parado de frequentar as reuniões do DAMMID, então eu ainda participava sem problemas. Mas tinha muita coisa mal resolvida. Resolvemos conversar sobre nossos assuntos. Ele pediu para nos falarmos na praça de alimentação do shopping (talvez para não ter a chance de ficarmos de novo). Ele falou muita coisa, mas o mais importante foi que ele me pediu desculpas. Eu entendo o lado dele e perdôo, se é que tenho que perdoar, mas magoou demais (atualização: perdôo nada). Não dava mais para conviver com todas aquelas lembranças, então resolvi que me mudaria. O problema é que eu ainda precisava encontrar uma casa e pessoas para morarem comigo. Além de uma boa desculpa que eu precisava dar aos meus pais.

     A internet e as séries foram o refúgio de minha tristeza. Já não estudava direito. Dormia tarde e perdia muitas aulas. As primeiras provas foram desastre total, ou eu faltei no dia porque não tinha estudado. Comecei a pensar em trancar a matrícula, mas resolvi que ainda dava para consertar. Enquanto não consertava, pegaria uns boys.

Jonas Szulbach. Êita que [homem] bom, esse BBB (6)

     Então veio "o SÁBADO que não existiu", guardem esse nome. Festinha com a galera do diretório na casa de V"ítor" (o "V" dos comentários) e Phernandes. Antes de começar, já percebi que não daria o que prestasse, porque vi Lucas todo arrumado sumindo no mundo, indo sei lá para onde. Ciúme mode ON. Alguma vodka com suco de pacotinho depois, eu estava dançando Valeska Popozuda loucamente. Comecei a olhar para Vítor, me encostar nele, até que, num instante em que os outros estavam distraídos, chamei ele para a escada do prédio e ele foi comigo. A gente ficou e foi muito bom, mas algumas pessoas passaram pela escada. Nós vimos Phernandes e a namorada Bárbara descendo as escadas e deduzimos que eles nos viram. Vítor foi conversar com Ph, afinal eles dividiam a casa e isso era o mais justo a se fazer. E eu fui falar com Bárbara que é minha colega. Ela disse que os dois não tinham visto (mentira), mas que estava tudo tranquilo e que o Phernandes só se chateou por Vítor não ter contado antes.
     Fiquei com um sorriso gigante no rosto pelo resto da festa e depois voltei para casa fazendo um esforço descomunal para permanecer em pé e lembrar de tomar cuidado ao atravessar a rua. Sobrevivi, mas deixei meus colegas mortos de preocupação porque eles mandaram várias mensagens e ligaram para saber se cheguei bem em casa, mas eu dormi assim que cheguei lá e não estava em condições de responder.

     A partir disso eu passei a conversar muito com Vítor e outras coisas mais, mas fica pra próxima.

Meu armário começando a se abrir

Té +