sábado, 7 de janeiro de 2012

Me adaptando, ou não

       Agora sim! Dando continuidade à história, depois de tanto tempo longe. Vamos ao que interessa.
Só para dizer que era inverno
   Começam as aulas. Muito bom rever os colegas, mas muito difícil passar o dia todo com Lucas. Acordávamos juntos e íamos juntos pra faculdade. Mas só durante um tempo. Depois, um sempre demorava para não precisar ir com o outro. Uma vez fomos até a faculdade lado-a-lado sem trocar uma palavra e discutimos quando chegamos. Fiz o caminho de volta, chorei no meio da rua e voltei pra faculdade tentando ignorar a presença dele. Simplesmente não conseguia. 

     Eu já não conversava com Eva, com Lucas era melhor que eu não conversasse. Como se não bastasse, Paulo parou de falar comigo de uma hora pra outra. Não sei se já disse isso, mas eles foram meus melhores amigos em Midgard. De repente estava me sentindo totalmente só. Eu passava o dia inteiro na internet conversando por msn ou facebook. Desabafando, brincando, me distraindo. A ideia era não pensar nele. Funcionava, mas os desabafos faziam toda a história voltar. Deixei de sair com meus antigos amigos porque Lucas sempre estava por perto e eu não me sentia bem. Fiquei cada vez mais deprimido.

O loiro lembra um pouco o Fernando
     Mas aos poucos fui entrando numa nova fase (ainda meio deprimido mas com momentos de pegação). Comecei a receber uns flertes de uns carinhas por internet e retribuí. Se eu estava solteiro, tinha que aproveitar. Uma madrugada resolvi conversar com F"ernando" um garoto da faculdade, que eu conheci porque o aniversário de Jorge foi na casa dele. Já tinha percebido que ele tinha se interessado pelo menos um pouco por mim. Conversa vai, conversa vem, ele soltou algo do tipo "seria bom se você estivesse aqui". A casa dele era muito próxima à minha. 10 minutos depois disso estávamos no quarto dele fazendo coisas :x . Percebi logo que eu deveria estar me sentindo mal. Nunca vi com bons olhos a ideia do sexo casual. Quer saber? Me senti muito bem porque foi incrível e ninguém tem nada com isso. No outro dia conversamos de novo e percebi que ele não queria nada além daquela noite. Eu até que queria, mas, depois que passou a paranoia de "eu faço sexo mal e todos vão me largar depois de transar comigo", ficou sussa e segui em frente.
No shopping
     Lucas tinha parado de frequentar as reuniões do DAMMID, então eu ainda participava sem problemas. Mas tinha muita coisa mal resolvida. Resolvemos conversar sobre nossos assuntos. Ele pediu para nos falarmos na praça de alimentação do shopping (talvez para não ter a chance de ficarmos de novo). Ele falou muita coisa, mas o mais importante foi que ele me pediu desculpas. Eu entendo o lado dele e perdôo, se é que tenho que perdoar, mas magoou demais (atualização: perdôo nada). Não dava mais para conviver com todas aquelas lembranças, então resolvi que me mudaria. O problema é que eu ainda precisava encontrar uma casa e pessoas para morarem comigo. Além de uma boa desculpa que eu precisava dar aos meus pais.
     A internet e as séries foram o refúgio de minha tristeza. Já não estudava direito. Dormia tarde e perdia muitas aulas. As primeiras provas foram desastre total, ou eu faltei no dia porque não tinha estudado. Comecei a pensar em trancar a matrícula, mas resolvi que ainda dava para consertar. Enquanto não consertava, pegaria uns boys.
Jonas Szulbach. Êita que [homem] bom, esse BBB (6)
     Então veio "o SÁBADO que não existiu", guardem esse nome. Festinha com a galera do diretório na casa de V"ítor" (o "V" dos comentários) e Phernandes. Antes de começar, já percebi que não daria o que prestasse, porque vi Lucas todo arrumado sumindo no mundo, indo sei lá para onde. Ciúme mode ON. Alguma vodka com suco de pacotinho depois, eu estava dançando Valeska Popozuda loucamente. Comecei a olhar para Vítor, me encostar nele, até que, num instante em que os outros estavam distraídos, chamei ele para a escada do prédio e ele foi comigo. A gente ficou e foi muito bom, mas algumas pessoas passaram pela escada. Nós vimos Phernandes e a namorada Bárbara descendo as escadas e deduzimos que eles nos viram. Vítor foi conversar com Ph, afinal eles dividiam a casa e isso era o mais justo a se fazer. E eu fui falar com Bárbara que é minha colega. Ela disse que os dois não tinham visto (mentira), mas que estava tudo tranquilo e que o Phernandes só se chateou por Vítor não ter contado antes.
     Fiquei com um sorriso gigante no rosto pelo resto da festa e depois voltei para casa fazendo um esforço descomunal para permanecer em pé e lembrar de tomar cuidado ao atravessar a rua. Sobrevivi, mas deixei meus colegas mortos de preocupação porque eles mandaram várias mensagens e ligaram para saber se cheguei bem em casa, mas eu dormi assim que cheguei lá e não estava em condições de responder.
     A partir disso eu passei a conversar muito com Vítor e outras coisas mais, mas fica pra próxima.
Meu armário começando a se abrir

Té +

5 comentários:

  1. Fiquei um tempinho sem internet, ou seja, por isso não tinha acompanhado toda a história, mas já terminei de ler.
    Que vida, que loucura, quanta informação rsrs
    Achei engraçado o fato do V saber sobre seu blog, deve ser bem legal ter um amigo que sabe que você tem um, onde conta sobre sua vida e assim poder entender melhor suas escolhas e atitudes, e conhecer seu passado...
    Estou gostando muito de ler suas postagens!
    Abraço

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  2. Então é isso... fui apenas uma válvula de escape pra raiva que você sentiu do Lucas por ter visto ele saindo arrumado... tudo bem, eu supero! rs

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  3. Obrigado Ricardo =D
    Mas tô me arrependendo de ter contado para ele. como vc pode ver, esse V é muito dramático.
    Tá morrendo de saber q é todo delicinha e se faz de vítima.

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  4. kkkkkkk
    Ele esta se aproveitando, querendo sair como vitima, rsrs...

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  5. Gostei da parte do "todo delicinha" rs
    E voltando ao que Ricardo disse, fico feliz de saber que você confia! E realmente só passei a entender MUITA coisa lendo blog! Você me esconde muita coisa, viu??? ~drama~
    haha

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